domingo, 31 de março de 2013

Custa a acreditar em tanta incúria

O domingo de Páscoa está chuvoso por Idanha-a-Velha. O tempo não convida a passeios, ao contrário do dia de ontem, em que o sol convidava as pessoas a sairem de suas casas e aproveitar o "Sol divino". Foram centenas de visitantes que se deslocaram a visitar a nossa mui estimada aldeia. Infelizmente levaram uma triste recordação da mesma pois foram-lhes deparadas situações que noutro local, com esta visibilidade, seriam rapidamente sanadas. Assim para além da lixeira a céu aberta documentada em post anterior, as bermas da estrada que conduz do cruzamento à aldeia são autenticas selvas de ervas que cobrem inclusivé os bancos de granito que lá colocaram para o viajante descansar e apreciar a paisagem. Ao visitar a ponte dita de "romana" depara-se-lhe a poucos metros uma rotura na rede de esgotos de onde sai para além da porcaria um "delicioso" cheiro que deixa toda a gente bem disposta. E já ocorre esta situação há já alguns dias. Os cães continuam a deixar presentes nos sítios mais relevantes. Há lixo acumulado um pouco por todo o lado especialmente atrás dos muros, nos cantos, debaixo das placas de visita da muralha e erva com fartura por tudo quanto é quelha e rua. A iluminação pública acende quase "a meio da noite" e parte dela está fundida.
Por fim, os filhos da terra primaram pela ausência. Será da crise? Se calhar de valores...

sábado, 23 de março de 2013

E o lixo continua lá....

 Já há muitas "luas" que venho denunciando a existência de uma lixeira mesmo no centro da aldeia histórica de Idanha-a-Velha. Tal acção não tem surtido qualquer efeito e há anos que o lixo e as silvas vão engolindo a casa manuelina.
Mas de repente a solução foi arranjada, colocaram dois painéis proibindo o vazamento de lixo e parece que o problema foi resolvido. O lixo pelos seus próprios meios deve sumir-se.
Concordo plenamente com a afixação destes avisos, mas acho que as placas só lá deveriam ser afixadas quando a zona estivesse limpa.
Como estamos numa maré de recados, quero também alertar para denunciar a presença de cães na via pública a fazerem as suas necessidades sem que os respectivos donos limpem como está previsto por Lei, para além de que quando aparecem turistas se juntam e ladram aos mesmos, havendo um deles que até já se especializou em "filar" turistas, leia-se morder.
Com a insensibilidade da nossa Junta de Freguesia para estas "coisas" e estando a Câmara longe e mal informada, sou obrigado a de quando em vez enviar estes recados por este meio, para não cairem em saco roto.
Deliciem-se com as imagens, não vão dizer que é mentira.



domingo, 17 de março de 2013

quinta-feira, 7 de março de 2013

"Sarração" da velha na Idanha, a Velha, claro!

 
A noite de ontem foi consagrada á "sarração" da velha. Esta tradição estranha, que nem sequer está documentada na "Etnografia de Idanha-a-Velha", livro saído no principio dos anos 70 do século passado, ocorre a meio da Quaresma, quando esta se parte ao meio. Já esteve suspensa alguns anos, mas graças à carolice do Carlos Fernandes Mendes e doTonho Alberto ressuscitou há alguns anos atrás. Tal como hoje é feita, tem alguns pormenores de inovação, mas foi preciso adaptar este evento aos dias do hoje. Faz falta um estudo sobre este fenómeno que apenas ocorre em Idanha-a-Velha, dentro do concelho da Idanha.
A foto representa o evento do ano transacto e foi "rapinada" da agenda municipal dos mistérios pascais.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Assalto final ao castelo de Monsanto da Beira

 Mostro aqui várias fotos retiradas do Facebook. Tanto quanto me dá a perceber, trata-se da construção de uma passadeira em metal para acederem à casa das antena. Por cima da muralha de Idanha-a-Velha já existe uma "coisa" destas há muitos anos. Sou de opinião de que este equipamento tanto em Monsanto como em Idanha-a-Velha é um atentado primário ao património cultural. Aliás no caso de Monsanto a simples colocação destas antenas não tem qualquer explicação. Que me perdoe o Prof.  e Amigo Joaquim Fonseca, mas decerto haveria outros locais para colocar tais monstros.